Feliz Ano Novo!

O Strange Sound deseja um ano espectacular! Muito melhor que 2007 e que venham novos e inovadores projectos musicais e mais bandas ao Porto por favor!
Recebam também um "Happy New Year" dos Abba!
Feliz Ano Novo :D

Melhor Vídeo de 2007

Este "prémio" vai para o duo francês Justice com o vídeo para D.A.N.C.E.
A música é muito boa também, muito dançável! Os Justice já provaram ser outro grande projecto de música electrónica provenientes de França com We Are Your Friends e este single!
O vídeo está excelente, a parte das t-shirts é mesmo brutal, ainda estou à espera que algúem invente umas t-shirts assim!
Fiquem com D.A.N.C.E. dos Justice!

Melhor Single de 2007

Para mim um single é muito bom quando capta facilmente a nossa atenção, com o refrão ou malha da guitarra por exemplo. Eu gosto de singles brutais, rápidos, com pujança como I Feel You dos Depeche Mode ou Last Nite dos The Strokes ou Desire dos U2.
Para mim, este ano, a música que mais se enquadra naquilo que escrevi é The Racing Rats dos Editors. Bastou ouvi-la uma vez na MTV que a música entrou-me logo na cabeça especialmente pelo "riff" da música. Uma pessoa não consegue ficar quieto a ouvir a música.
Por isso, o melhor single de 2007 é a meu ver The Racing Rats retirado do albúm An End Has A Start dos Editors.
Dia 3 de Abril estou no Coliseu!

Melhor Albúm de 2007

Continuando a eleição dos melhores de 2007, a meu ver o melhor albúm de 2007 foi Hourglass de Dave Gahan.
O albúm está excelente e, o melhor, é que me supreendeu imenso!
Depois de sair o Best Of dos Depeche Mode e Dave ter anunciado que ia lançar outro cd a solo, fiquei um pouco triste, pois esperava algo do tipo de Paper Monsters (muito bom, mas deixa um pouco a desejar).
Quando ouvi Kingdom percebi logo que o albúm estaria mais forte. O primeiro single é explosivo, muito poderoso! Adorei.
Depois de comprar o albúm e ouvir músicas como Saw Something, Use You, Deeper & Deeper ou Down vi logo que este albúm é um albúm fora do normal.
Claro que continuo a preferir Dave nos Depeche Mode mas tenho que dar o braço a torcer.
Hourglass é completo, tem grande canções de Rock Alternativo como Use You (mas que música! Devia ter sido primeiro single), Kingdom ou Deeper & Deeper e deois tem as baladas espectaculares como Insoluble, Down ou Saw Something (não sou grande apreciador de Miracles, música que Gahan parece gostar muito) todas elas apresentando um formato muito electrónico.
E, claro, o que marca grande diferença é a voz de Dave Gahan, voz como a dele há muito poucas, ou como disse a Blitz, uma voz capaz de fazer disparar a taxa de natalidade.

Hourglass está, cima de tudo poderosissímo e muito muito muito brutal, é o que se quer num albúm, um albúm que quando o ouço faz-me cantar as músicas aos berros e começar aos saltos.

Melhor Música de 2007

Para mim, a música que mais me fascinou e que mais ouvi este ano foi sem dúvida Song For My Father de Brett Anderson.
Esta música está perfeita, o albúm de estreia do ex-vocalista dos Suede não podia ter acabado de melhor forma, uma música dedicada ao seu pai que morreu o ano passado.
A música tem um sentimento e uma suavidade fora do normal, e o final (que não está neste vídeo) está mesmo muito brutal.
A primeira vez que ouvi a música vou a versão do you tube e gostei mas não achei das melhores músicas de Brett mas quando ouvi a versão do albúm, achei mesmo muito bom.
É por isso que para mim, esta é a melhor música de 2007.
Brett Anderson com Song For My Father.

Melhores de 2007

Com o ano a acabar, vou eleger os melhores do ano para mim.
Obviamente que fiquei fascinado com o albúm a solo de Brett Anderson ou de Dave Gahan mas ainda houve outras bandas que me chamaram bastante à atenção como Travis, Editors, entre outros.
A escolha vai ser apenas minha, e da música que ouvi.

Sayag Jazz Machine

"Um grupo atípico!"

É assim que os "Sayag Jazz Machine" se definem no seu myspace... E depois disto, que mais posso eu, um simples ouvinte, acrescentar?

Podia tentar encontrar um estilo musical no qual esta banda se inserisse, tarefa impossível devido ao seu som atípico que junta ao jungle jazz a batida do drum and bass com umas pitadas de hip hop.

Esforçando-me um pouco, até indicava umas bandas similares, que ajudassem, ao leitor não ouvinte, adivinhar a sonoridade mas, com tal mistura de estilos e influencias, as próximas 3 linhas seriam ocupadas com nomes de bandas/artistas que, embora tenham influenciado o seu trabalho, nada tem a ver com o mesmo!

Analisando os factos, sinto-me impotente perante o poder deste grupo, que faz com que a minha mente flutue de forma involuntária, ao ritmo dos seus sons!



http://www.myspace.com/sayagjazzmachine

The Racing Rats

O Natal já passou e neste ano não foi deixada nenhuma mensagem de feliz natal, mas enfim, vamos mas é ouvir um grande som.
No outro dia vi esta música na MTV e fiquei espantadíssimo, entrou-me no ouvido na primeira vez que a ouvi.
Os Editors são muito bons.
Editors com The Racing Rats

RATM

Depois de 11 anos de espera Rage Against the Machine voltaram a juntar-se e vão já actuar em Portugal! Isso mesmo, o sonho de muito boa gente vai-se tornar realidade. Pela modesta quantia de 45€ podem assistir a um concerto único dia 10 de julho no festival Optimus Alive!08. E sim isto é verdade, já foi publicado no site oficial. ( www.ratm.com )

Aqui têm um excerto da notícia:

"Since the reunion to perform at the Coachella Festival, all the biggest festivals pretend to announce just one band, Rage Against The Machine, the 2008 favourite headliner for all the main festivals in the world but only a few can have them! Optimus Alive!08 is proud to present the most explosive band of all times - Rage Against The Machine, live for the joy of the thousands of fans in Portugal."

Despeço-me de vós com uma das minha músicas preferidas dos RATM.

Nothing's Gonna Change My World

Aprender uma lição de vida com um clássico como este sabe sempre bem!
Na primeira vez que ouvi a música não achei nada de especial mas agora acho algo de extraordinário!
Across The Universe dos lendários Beatles!
Bom Fim de Semana

Saw Something

Cá está o vídeo do novo single retirado de Hourglass, o mais recente albúm de Dave Gahan, vocalista dos Depeche Mode.
A música é brutal, muito introspectiva, e penso que o vídeo consegue apanhar isso muito bem.
Ouçam a música com atenção, vale mesmo a pena.
Dave Gahan com Saw Something

"Papai Noel, Velho Batuta"

À medida que a meia noite do dia 25 de Dezembro se aproxima, vai-se formulando no imaginário dos mais pequenos, a imagem de um velho vestido de vermelho com barbas brancas, muito generoso com os que se portam bem... Ilusões de criança, só explicadas pela sua ingenuidade...
Na verdade, o Pai Natal, é o icon mais vil e egoísta que a nossa sociedade capitalista criou!
E em forma de conclusão do meu raciocínio, deixo-vos a musica: "Papai Noel, Velho Batuta" dos Garotos Podres, grupo punk brasileiro, que embora por vezes posso ser agressiva, esborda razão!



PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres

Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
pobres
pobres

Mas nos vamos sequestrá – lo
E vamos mata-lo
Por que?

Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal

Por que?

PAPAI NOEL filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero mata-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
E cospe nos pobres
Presenteia os ricos

Brett Anderson Abriu Mesmo o Livro!

Ainda respondendo aos fãs (a conversa foi longa, Brett ainda referiu que para ele, as grandes músicas que escreveu não foram "Catchy". O cantor preferia ser lembrado por músicas como The Wild Ones ou Song For My Father fo que Animal Nitrate ou She's In Fashion. Agora que está na casa dos 40 a música que vai fazer não será aquele Rock e assim que fazia nos 24 anos.

Brett Anderson:
let's face it Smash, none of the real quality stuff i've ever written has been 'catchy'.it's a sad fact that the general public know me for fluff like Animal Nitrate and She's in Fashion rather than The Wild Ones and Song for my Father.some of the bubblegum stuff , like the Drowners is great but you write that kind of thing when you are 24. i genuinely feel sorry for these sad tossers who are still puppets to the pop marionette in their 40's . it hints at something missing in them and i really don't want that kind of existence for myself.

Noutras confissões no forum Anderson revelou a origem da música "God's Gift". Ela vem da banda The Perfect, banda de Brett Anderson, Mat Osman e Justine Frischmann antes dos Suede (ou seja, os Suede antes de se chamarem Suede). Os The Perfect só tinham duas músicas, essa e Justice que nunca foi lançada.

Ou como disse Brett:
you're in luck Ben Ben Ben.. i'm feeling confessional... must be the Nurofen or something.
God's Gift was actually originally written by me for mine, Mat and Justine's pre-Suede band The Perfect. we only had 2 songs; that and one called Justice which sounded a bit like a long forgotten band called the Lilac Time. we would 'rehearse' in Justine's junk room in her Horton Street flat just off Ken High Street, me on acoustic, Mat on bass and sometimes keys and Justine doing her Joni Mitchellesque harmonies. it was all a bit 'amateur's night at the apollo ' to be honest but i kind of remember it fondly. when Suede needed a B side for some single and we had nothing new written i dug thru my bottom draw and dusted off God's Gift. what's it about?..i dunno really, probably some vague paean to Justine.. i wrote a few of those at the time.

Também falou de A New Morning e chega mesmo a referir que Positivity pode ser considerada como a música que destruiu os Suede:
well 82, i would never dis-own ANM, that would be respectful to those who had come to love the little runt. unfortunately that period in Suede's history was a very dark and confusing time for me and i feel that the work suffered. i had got clean from drugs but their huge, dark shadow still hovered over me disturbing my psychic balance and artistic focus. i think it's biggest problem was it's lack of vision. it sort of wanted to be a hazy, bucolic record, seeped in sun-kissed melancholia but of course was inevitably compromised by the need to please radio 1 and the NME so more paranoid, urban tracks like Obsessions and Beautiful Loser were shoe-horned on diluting the vision. Lost in TV is the best track on that record for me. i love the soft west-coast harmonies that never quite sound like a Beach Boys pastiche and the lyrics which tilt at people's engagement with virtual reality . Positivity was a strange one. when i first wrote it i thought it was a masterpiece but soon realized that many people were genuinely offended by it. i suppose because it just wasn't the sort of thing that they wanted from Suede (which was kind of the point). if there was ever just one song that destroyed a band then it was Positivity with Suede. the radio, the press and the fans pretty much hated it ( with a few exceptions) as confidence in the band ebbed away and the inevitable spiral towards a break up began. of course i'm not so dumb as to blame one little song for that, but it was the final cut in a series of body blows. for the record , now the dust has settled and that song pops up when i have my i pod on shuffle i still love it; it's metronomic melody and breezy, wide-eyed sentiment. oceans and obsessions are both quality songs but as i mentioned in my post yesterday, the album would have been so much stronger had it contained Cheap and Simon... oh well...
i suppose in my heart of hearts i knew at the time that the band had come to the end of the line creatively but it was like being faced with the heartbreaking decision of having a much loved pet put to sleep.

Falando agora das capas dos albúns dos Suede e dos Tears que ele é que escolheu as fotos ou entao que trabalhou as imagens com Peter Saville.
toadyhall... every sleeve of every album and single i have ever released , or will ever release, has been partly or exclusively art-directed by me. all of the first Suede releases were pictures i sourced and plucked out of vintage photography books. unfortunately i wasn't business savvy enough to bother getting the credit which i ceded to a design team who effectively just placed the Suede logos over the images i had chosen. i still deeply love the Drowners sleeve which i lifted from a book i had about the 60's model Veruschka and the debut album image still resonates powerfully today.i don't think i'm telling anyone anything new when i say that this sleeve was cropped from a larger image showing two naked women kissing, one in a wheel chair. although undeniably beautiful, the image was considered to be a little too confrontational and was sanitized . the 'we are the pigs 'sleeve is, by the way , a lost classic of which i am extemely proud.. in fact a copy of it hangs on th wall of my upstairs studio at home, along with visual cornucopia such as Prince's Lovesexy sleeve , Pink Floyd's Animals and a portrait my mum painted of me when i was about 10 which you can see in the You Tube version of Scorpio Rising.
it worked this way with almost every release up to Coming Up when i met Peter Saville and we started working differently together, develloping the images from scratch . my favorite of this period being the Head Music sleeve which i think is pretty much perfect.
with the Here Come the Tears sleeve i went back to my old methods and chose an image from a photograhy book. i thought that this approach nicely referenced the book-ended nature of mine and Bernard's relationship.

E depois das capas dos albúns vêem palavras sobre os vídeos:
unfortunately, B.Rain , almost every video i have ever been involved with, except maybe So Young, We Are the Pigs, Saturday Night and Love is Dead ,have been been nothing more than vacuous, promotional fluff. i honestly never intend to shoot another promo that isn't just a straight performance video ever again.

Ainda falou do seu estado de saúde e do Prince:
Hi Andy... nice to hear from you, still feeling a little dizzy and wobbly actually but just fit enough to type.
i just think EVERYTHING that Prince does is excellent, hilarious or both. don't quite know where this one falls but i do know i would consider it an honour to be sued by him.

take care x

E agora a resposta à pergunta se ele gosta muito da palavra "fluff"
yes i do 82, it's the name of my cat. my favorite word however is sentient.

E as últimas palavras para pôr ordem no forum
ok Smash.. before this turns into some ' Brett hates pop music and everyone who listens to it' thing , i was refering to those who still WRITE pop music in their 40's , not those who LISTEN to it. it just seems fake and false and sad and that's the last thing i have to say on the subject . i suppose i will have to endure countless , dull lists proving me wrong but whatever. now i'm off to my opiated boudoir to sniff the ivory scented skin of nymphets. good night and thank you.

Próximo Albúm de Brett Anderson Será Acústico

Ainda respondendo aos fãs, Brett Anderson referiu que está a pensar fazer o sucessor do albúm a solo algo muito mínimo. Fazer música Rock não lhe interessa muito (Infelizmente!)

As palavras do mestre:
interesting you should say that Cosmic Dream but i have been thinking hard about the next album and quite fancy doing something completely minimal: vocal, piano, acoustic guitar and cello.
the arrangements of my recent solo shows have pointed me somewhere and
i have very little interest in making rock music right now.

Brett Anderson Revê Carreira

Não, Brett Anderson não vai lançar nenhum Best Of.
Recentemente um fã perguntou no seu foum oficial de Brett qual a sua música preferida em termos de melodia e composição.
A resposta de Anderson foi muito longa e fez uma revisão a todas as músicas que lhe marcaram a vida.
Do primeiro albúm dos Suede e respectivos Lados B referiu The Drowners como sendo uma música Pop muito poderosa, The Big Time porque aí descobriram que a música feita por eles podia ser muito suave e ambiente, a música que, provavelmente mais vezes ouviu do albúm de estreia So Young, ou The Next Life onde ficou contente na forma como pôs tristeza e tragédia numa música tão bonita.
De Dog Man Star, Introducing The Band, 2 of Us, Asphalt World e Heroine que segundo ele foi mal interpretada pela imprensa.
Para Brett a música mais romântica que escreveu é Europe Is Our Playground que ainda hoje tem grande influência na sua vida.
Trash contém a melhor letra que Anderson já escreveu e, se a produção fosse tão boa como a música ela teria sido uma música Global. Brett admitiu que gostava de voltar atrás no tempo para gravar as músicas todas em formato acústico, como têem sido tocadas recentemente ao vivo. Saturday Night já o fez chorar algumas vezes.
De Head Music é referido Savoir Faire, Can't Get Enough (que também foi estragada pela produção, ao vivo soa muito melhor seundo o músico). Everything Will Flow é quase perfeita e Indian Strings é o momento em que Brett se orgulha mais nas música que escreveu sozinho. Sempre que pega numa guitarra começa automaticamente a tocar esta música.
De A New Morning, o úlimo albúm de originais dos Suede, Brett não refere nenhuma música dele mas sim Oceans (música escondida nas edições limitadas), Simon e Cheap (ambas Lados B do single Positivity) Não ter incluido estaas 3 canções no cd foi um erro que tem repetido desde My Insatiable One até Clowns.

Da Passagem do músico pelos The Tears é referida The Asylum e Apollo 13. The Asylum é sobre o seu pai.

Do seu albúm a solo, o ex-vocalista dos Suede ficou obessessivo por Love Is Dead mas agora sente que a música podia ter saído melhor.
Scorpio Rising, To The Winter e Colour of the Night (contém a melhor letra do cd) são os outros momentos referidos. Mas para Brett a música melhor do albúm é Song For My Father e tal facto não precisa certamente de explicações.

As palavras de Brett terminam por dizer que, se tivesse que ser recordado só por uma música seria The Wild Ones (é a minha música preferida de sempre).

Bastante interessante as palavras de Brett.

Fica aqui as palavras escritas mesmo por ele.


luckily for you System Bitch i am lying around groaning in bed with gastric 'flu, and utterly bored of watching the Fellowship of the Ring for the 50th time ( good comfort viewing though, like visual cheese on toast)

it's a good question because it's the sort of thing i think about lots of the time anyway and because of course it naturally flatters the self-obsessed egomaniac that i am.

wellity,wellity,wellity.... where to begin?

to be honest, there are so many that make me proud, like over-achieving little children. the drowners was a very powerful pop song; hooky and dirty , heavy and light, turning a million heads with it's sticky, throbbing pulse.
he's dead always possessed some je ne sais quoi which made it more than a sum of it's parts for me. i like the bleak nihilism of the lyrics and Bernard's neo-Eastern guitar part borders on genius.
the big time was special too. an incredibly exciting moment for the band when we realized that we could actually create subtle, atmosheric music as well as stomping,guitar rock.
so young was probably the song i listened most to from the first album . i remember me and Alan rewinding the tape ( remember those?) at least a thousand times one drug fuelled night in our beautiful,mad little flat in Moorehouse Road.
the next life was another breakthrough for me.this song made me realize that i could take all the personal tragedy and pain in my life and turn it into something beautiful. it was like alchemy and became the princple of DogManStar. sublime piano part too.
i was very proud of introducing the band at the time. the primal simplicity was very powerful for me and again said that songs didn't always have to follow the same rigid verse-chorus format. the mantra-chant idea was something that was inspired by a visit to a beautiful Buddist temple in Kyoto during a japanese tour of the debut album.
heroine contains some of my proudest moments as a lyricist. it infuriated me that the press didn't understand it's subtlety and chose to see it as some stupid, literal song about me 'invoking the ghost of Marilyn Monroe' or something... duh!
2 of Us and Asphalt World are serious gems, but you lot already knew that.
Europe is our Playground is possibly the most romantic song i have ever written and one which eerily still has massive relevance to my life today. it's also my other-half's favorite.
the lyrics to trash are the best i have ever written, period. if only the production of the song had been as good as the song itself it would have been global instead of just good. doing these recent gigs with string players sometimes makes me want to go back and re-record my whole back catalogue in this format. this would be the song i would tackle first.
saturday night is very sweet and has made me cry a couple of times. i love it's simple, unpretentious sentiment .
savoir-faire suffered from people not realizing that the point of it was it's tongue in-cheek dumbness. but i dont really care if everyone hates it ,i still stand by the song as a fascinating and successful depature from the rigid,rock blueprint... and i never came up with a sexier grind.
can't get enough again suffered from dead, lifeless production. we should have just recorded it live rather than tried to incorporate than soulless electro feel . it's still a fucking stormer though.
everything will flow is almost perfect .. i love it's karmic message and it's liquid motion.
indian strings is probably my single proudest moment as a complete song writer. the trilling guitar part and the sad,personal, reflective words still mean a lot to me. whenever i pick up a guitar anywhere in the world i automatically play this song.. it just naturally seeps out of me.
oceans , simon and cheap are all very good and of course should have been properly on the album . it's a mistake i seem to be doomed to repeat from My Insatiable One in 1992 to Clowns in 2007 but i guess it makes things special for you lot.
the Asylum was always my proudest moment on 'here come the tears'. it was written as a reference to my father's struggle with mental health and it's tragic atmospherics made it such a great live opener.
apollo 13 is pretty good too with everything that made mine and Bernard's work together special still firmly intact.
love is dead completely obsessed me for a while. i thought i had captured something very simple and powerful in the lyrics and loops. listening back i think it could have been better but it's still precious to me.
i'm proud of the guitar part and eery spy-film atmospherics i wrote on Scorpio Rising ,to the winter is a 24 carat heartbreaker and Colour of the Night is a miniature gem which contains my favorite lyrics from the solo album but i'd have to say the real killer on that record is Song For My Father. no explanations needed i think. Back to You is a corker too but none of the recordings have really done it justice.

however, if i had to be remembered for JUST ONE SONG it would have to be The Wild Ones... and if you don't know why then your reading the wrong forum.

well... hope that was interesting for you... i'm gong to make another ginger and lemon tea and crawl back into my sweaty bed to see whether Gandalf defeats the fire-demon... don't spoil it for me!.

see you later.. x