Friday, February 26, 2010

The Sun And The Rainfall

Tenho ouvido muito o álbum "A Broken Frame" dos Depeche Mode e em especial esta música.
É, sem dúvida, um grande momento de inspiração de Martin Gore! Uma balada muito típica dos anos 80 mas sem aqueles exageros de sintetizadores e sem a confusão de produção que por vezes acontecia. Começava aqui a aparecer um lado mais profundo e menos pop da banda britânica.
Apreciem "The Sun And The Rainfall"!

Sunday, February 21, 2010

The Whip Em Junho No Porto



Os britânicos The Whip vão actuar no teatro Sá da Bandeira no Porto no dia 12 de Junho no contexto do Clash Club Live. A banda irá juntar-se aos australianos Pnau que vão actuar no mesmo dia.
O quarteto oriundo de Oldham já actuou na invicta à dois anos num Clubbing da casa da música.
X Marks Destination é, até agora, o único álbum dos Whip que mostra um som indie/electrónico bastante dançável e poderoso. Trash, Blackout ou Muzzle #1 são bons exemplos disso mesmo!
O novo trabalho deve estar para sair e, ao que tudo indica, será apresentado em solo nacional em Junho.
Não irei com certeza perder este espectáculo!

Saturday, February 20, 2010

Alan Wilder Regressou Aos Depeche Mode


Alan Wilder, antigo teclista dos Depeche Mode que abandonou a banda em 1994, voltou a tocar em cima de um palco num concerto da sua antiga banda.

No dia 17 de Fevereiro a banda britânica deu um concerto especial no Royal Albert Hall, inserido no Teenage Cancert Trust Shows. Para além de 3 músicas (One Caress, Home e Come Back) terem sido acompanhadas por um grupo de violinos ao vivo a música Somebody teve a ajuda de Alan Wilder 16 anos depois de este ter abandonado a banda.
A música teve grande impacto no público e foi o grande momento da noite! No fim Alan abraçou os seus antigos companheiros e mostrou não haver ressentimentos entre eles. Relembro que há pouco tempo Alan participou nos documentários de todos os Remasters dos Depeche em que ele fazia parte da banda.
Numa entrevista, o mentor de Recoil, revelou que foi Dave Gahan que o contactou e este assegurou-lhe que o resto da banda achava óptima ideia à reunião. Vemos perfeitamente pelo vídeo que tanto a banda, o público e Wilder adoraram a experiência. Mas, ao que tudo indica, esta pequena surpresa não passa mesmo de uma surpresa e Alan não deverá regressar definitivamente à banda.
Photographic, a primeira música gravada pela banda de Basildon também foi uma boa prenda para os fãs.
Parece que a luta contra o cancro tem dado grandes reuniões visto que os Suede também irão actuar lá no próximo mês!

Friday, February 19, 2010

Manics Nos 20 Anos De King Tut's



Ontém, os galeses Manic Street Preachers deram um concerto em tom de Best Of para comemorar os 20 anos do clube King Tut's em Glasgow.
Como era de esperar James Dean Bradfield fez uma pequena homenagem ao falecido Richey Edwards referindo que a última vez que actuaram lá ele estava presente e que iam tocar uma música ao espírito de Edwards.
O concerto contou apenas com os 3 membros da banda não havendo espaços para teclados ou quaisquer outros instrumentos usualmente usados pelos Manics ao vivo.
A primeira música do concerto foi "Strip It Down", música pouco conhecida mas foi tocada em 1991, última vez que a banda tocou no King Tut's.
Num momento de polémica, o baixista Nicky Wire insultou Ed O'brien dos Radiohead. Os dois músicos já antes tinham trocado acusações devido a opiniões diferentes no que diz respeito à partilha de músicas gratuitamente na Internet.
Os Manic Street Preachers estão actualmente a preparar o sucessor de A Journal For Plague Lovers.

A setlist da banda foi:

01- Strip It Down
02- Your Love Alone Is Not Enough
03- Motorcycle Emptiness
04- From Despair To Where
05- Peeled Apples
06- This Is Yesterday
07- Kevin Carter
08- Tsunami
09- Found That Soul
10- Little Baby Nothing
11- Jackie Collins Existential Question Time
12- If You Tolerate This Your Children Will Be Next
13- Donkeys
14- The Everlasting
15- You Love Us
16- No Surface All Feeling
17- Masses Against The Classes
18- All Or Nothing
19- Motown Junk
20- A Design For Life

Thursday, February 18, 2010

The Mad Straight Road


Patrick Duff já deu o concerto de apresentação de "The Mad Straight Road", o seu mais recente álbum.
O músico tem feito bastantes declarações via Facebook e descreveu o concerto como "o triunfo da Lua".
Nessa noite, pela primeira vez, o público pôde comprar o segundo disco a solo de Duff. Agora, quem viver no Reino Unido e quiser também o álbum terá que entrar em contacto com o próprio artista para ele mandar por correio.

Apesar de ainda não ter o LP já o pude ouvir e fiquei de queixo caído.
Está simplesmente perfeito. Tem um equilíbrio perfeito entre o épico, o sentimental, o indie, o folk, a depressão e a alegria que um grande trabalho deve ter. As letras são, como seria de esperar vindo de Duff, sempre muito profundas, intimas, pensadas e reais o que faz com que considere este músico como um dos melhores (senão mesmo o melhor) na escrita de canções.

A abrir o álbum tem um pequeno prelúdio épico. Depois ouvimos Dead Man Singing uma música que já acompanha Patrick há alguns anos. Calma, com um som "creepy" atrás e uma guitarra a acompanhar bastante bem um contra-baixo que marca um ritmo mais "60's". The Tourist é a música que se segue e trás um ar feliz e alegre, óptima para cantarolar, com umas "backing vocals" muito boas sempre a acompanhar a música.
Three Little Monkeys parece ainda mais uma música saída dos anos 60's, brincalhona e alegre. A banda é muito bem explorada nesta música e tem um "na na na" que fica automaticamente no ouvido. Spider-Woman é que se segue e mostra-se como a música mais sensual do CD, óptima para quem estiver bem acompanhado a beber um bom vinho maduro. Em Dora Brown, Patrick faz-se acompanhar de uma voz feminina para fazer um dueto alegre, com um óptimo jogo de "pergunta-resposta".
A número 7 é Wake Up Richard, uma música antes posta no myspace mas agora numa nova versão em que Patrick conta um pouco mais grave. É de longe a música mais feliz do álbum e é mesmo aquela tipo de som que nos põe bem disposto em 5 segundos! Das minhas preferidas. Ed's Not Dead conta uma história que Patrick viveu em que pensou que um amigo tivesse morrido mas que afinal estava vivo. Mais uma música feliz mas em vez de ser daquelas que nos dão boa disposição automática como a anterior esta dá-nos esperança.
A Woman Who Don't Talk English entra no campo mais profundo e escuro de Duff, uma música triste que fala sobre a busca de uma mulher que verdadeiramente o compreenda. Don't Worry Now é o folk/indie mais anti-stress e mais "boa onda" de todas as músicas. Um apelo à calamidade.
A penúltima música é, possivelmente, o momento mais alto de The Mad Straight Road. Poor Old John é sem dúvida um hino brutal muito complexo em que Patrick vai ao fundo da sua alma para o cantar. Usa todo a sua força e tem um final supremo! Quando ouvi o CD inteiro pela primeira vez cheguei a esta música e pensei, isto é sem dúvida do melhor que alguma vez ouvi em toda a minha vida.
Mas, para mim, o melhor estava para vir. A última música My Sober Heart é um dos mais belos e simples pedaços de música que alguma vez ouvi. Patrick canta sobre a felicidade de ser vivo e exprime isso perfeitamente bem nos poucos instrumentos e palavras que usa nesta música. Simplesmente perfeito!

The Mad Straight Road é sem dúvida alguma um dos melhores discos que já ouvi e, apesar da minha resposta variar com o meu estado de espírito, actualmente era o CD que levaria para uma ilha deserta se só pudesse levar um.

Ouçam quatro músicas no Myspace Oficial de Patrick Duff

Wednesday, February 17, 2010

Abbey Road À Venda


O mítico Abbey Road Studios está à venda.
A casa, inaugurada a Novembro de 1931 pela EMI será, em principio, vendida para a editora pagar as suas dívidas. A sua venda disponibilizará mais de 10 milhões de libras.
Paul Mccartney já veio a público lamentar a venda mas alimenta uma esperança que um conjunto de pessoas possa salvar o estúdio.
Relembro que um dos últimos discos dos Beatles tem mesmo o nome da rua em que a capa são os "Fab Four" a atravessar o cruzamento da Abbey Road.

Grandes clássicos foram lá gravados, entre eles destaco:
- Apache dos The Shadows
- Please Please Me dos The Beatles (e grande parte da sua completa discografia)
- Dark Side Of The Moon dos Pink Floyd
- The Bends dos Radiohead
- Be Here Now dos Oasis

Monday, February 15, 2010

We Are The World 25 For Haiti

25 anos depois do sucesso de uma super-banda chamada "USA For Africa" ter lançado o single "We Are The World" esta mesma música renasce com novos cantores.
A produção conta praticamente com a mesma de 1985 com Lionel Richie e Quincy Jones a comandar as tropas e vários nomes se juntaram para ajudar as pessoas do Haiti que ficaram devastadas com o tremor de terra.
Os artistas escolhidos foram preferencialmente pop mas entre eles destaco os mais populares como Will.i.am, Janet Jackson, Celine Dion, Kanye West e até mesmo Michael Jackson. A sua voz e vídeo da primeira versão foram juntadas na ajuda ao Haiti em froma de homenagem.
Apesar de não contar com nomes tão sonantes como a versão de 85 (Bob Dylan, Ray Charles, Paul Simon, Stevie Wonder, entre outros) é sempre uma óptima notícia de ajuda comunitária.

Thursday, February 11, 2010

Autumnsong

Ando muito numa de Manic Street Preachers.
Estava a ver Sic Radical e durante o reclama do programa "Shameless" passa uma música muito boa. A voz do cantor é inconfundível era mesmo James Dean Bradfield. Pesquisei e lá encontrei a autumnsong, uma música da banda galesa do álbum de 2007 "Send Away The Tigers".
Que som! A malha é mesmo contagiante.

Wednesday, February 10, 2010

Kasabian No Alive


Os Kasabian estão confirmados no cartaz do Optimus Alive do presente ano.
A banda natural de Leicestershire irá actuar dia 8 de Julho em promoção do seu mais recente álbum "West Ryder Pauper Lunatic Asylum".
Para além deles também os Gossip, Phoenix e Pearl Jam estão confirmados

Tuesday, February 09, 2010

Pós-Suede: Brett Anderson



Depois de ter feito um apanhado da banda Suede desde 2003 até agora vou fazer agora de cada membro da banda.
Comecemos por Brett Anderson.

A decisão de fazer uma pausa prolongada na banda partiu de Brett e que na altura já devia estar a pensar num álbum a solo pois, alguns meses depois da decisão apresentou-se em nome próprio na Dinamarca para um mini-concerto em homenagem ao casamento de um membro da família real. Nesse concerto cantou 3 músicas dos Suede e uma nova chamada "Love Is Dead".
No entanto o disco a solo foi interrompido pois Brett e Bernard Butler (primeiro guitarrista dos Suede) decidiram reunir-se e formar os The Tears que tiveram no activo sensivelmente desde 2004 a 2006.
Após o fim da banda Brett anunciou que o seu primeiro LP a solo estava pronto e apenas faltava acertar alguns detalhes de produção.

No dia 24 de Fevereiro de 2007 o londrino apresentou-se em Moscovo para dar o primeiro concerto de promoção de Brett Anderson (nome do primeiro álbum). Antes do lançamento do CD Brett aderiu ao Youtube pondo lá músicas em acústico tanto do novo trabalho como outros temas. Beautiful (música de Christina Aguilera) e Europe Is Our Playground (dos Suede) viram versões em acústico assim como Love Is Dead, Scorpio Rising, Song For My Father e Back To You. Esta mesmo Back To You também sofreu uma versão electrónica que serviu para promover o álbum de Fred Ball segundo os Pleasure. Fred Ball foi o produtor e co-escritor do primeiro trabalho de Anderson.
Love Is Dead também teve um vídeo oficial.



Brett Anderson foi lançado no dia 26 de Março de 2007 e, como era de esperar, as vendas não foram por aí além atingindo o número 54 no Top de vendas Britânico.
A crítica recebeu-o bem e o LP contém sem dúvida músicas espectaculares como To The Winter, Song For My Father, Love Is Dead ou The Infinite Kiss.
Back To You, como disse, música não incluída no álbum sofreu mais uma versão e foi lançada num EP juntamente com versões acústicas de outras canções.

As actuações ao vivo passaram a ter cerca de 80% de músicas dos Suede e eram todas praticamente acústicas. 3 desses concertos foram gravados e lançados em edições limitadas de 1500 cópias.



Nos meses seguintes Brett começou a falar do seu próximo trabalho. Brett referiu que dar concertos em acústico viu outro tipo de beleza nas suas músicas e por isso o sucessor de Brett Anderson seria completamente acústico.
Wilderness foi lançado dia 1 de Setembro de 2008 e contém 9 canções belíssimas, a grande parte só com guitarra, piano e violoncelo. O álbum não teve grande promoção, não foram lançados videoclips nem singles, apenas um single digital e um ou outro video no Youtube.
Os fãs adoraram o álbum e, pessoalmente ainda deve ser o CD que ouço com mais regularidade. A Different Place, Chinese Whispers ou Funeral Mantra são já clássicos da autoria de Anderson.



O ano passado Brett, no dia 2 de Novembro, Brett lançou Slow Attack, um equilíbrio entre a suavidade de Wilderness e o Indie Rock de Brett Anderson.
A sua promoção foi parecida com a do primeiro com músicas no Youtube (uma dela um cover de When Doves Cry de Prince que foi removida por Brett não deter os direitos de autor) e um vídeo para a música The Hunted.
Slow Attack foi produzido e co-escrito por Leo Abrahams, e é um álbum mais profundo, orquestral e completo que qualquer um dos outros dois. Fantástico trabalho do qual saliento músicas como Ashes Of Us, Leave Me Sleeping, Julian's Eyes ou The Hunted.

Pouco antes da notícia do regresso dos Suede, Anderson disse que ia começar a trabalhar no próximo projecto e que seria algo mais de improviso. Reunir-se com 4 ou 5 músicos, tocarem, e verem o que pode sair de lá.

Actualmente o músico anda numa digressão europeia a promover Slow Attack.

Monday, February 01, 2010

Dia 24 de Março de 2010


O esperado concerto dos Suede já tem data! A actuação será dia 24 de Março e os bilhetes serão postos à venda no próximo dia 5 de Feveiro!
Se eu morasse em Inglaterra...