Friday, March 09, 2007

Moscovo 24.02.2007


Já ouvi o concerto de Brett Anderson em Moscovo.
Fiquei supreendido, muito mesmo, pela positiva.
As novas músicas de Brett soam muito bem ao vivo (ainda não ouvi as versões de estúdio).
O concerto começou muito bem, To The Winter provou ser alto som, e é uma das músicas que tenho mais curiosidade em ouvir na versão do albúm. Depois o já clássico Love Is Dead, o público já conhece bem a letra e acompanha a banda.
Dust And Rain soou-me bem, mas nada de especial, um Indie-Rock um pouco à Suede na época de A New Morning. Intimicy é bom, deve ter sido escrita mais ou menos na mesma altura que Dust And Rain, têm algumas semelhanças, bom Indie-Rock também.
Depois ouvimos uma música que não vai estar no albúm, Back To You, e arrisco-me a dizer que foi das músicas que melhor soou na noite, ficou mesmo excelente, a guitarra acompanhou muito bem, a voz de Brett mostrou a essência da música.
A música seguinte foi um dos primeiros momentos bem altos da noite. By The Sea, clássico dos Suede. Fred Ball tocou o piano de uma forma um pouco diferente da que Neil Codling, Richard Oakes ou Alex Lee o tocaram. Gosto mais quando era Suede mas ficou bem a música, o público Vibrou. Colour Of The Night foi a primeira balada só com voz e piano da noite, música muito bonita e sentimental.
One Lazy Morning a meu ver faz-nos lembrar aqueles momentos do Britpop onde uma música é alegre mas ao mesmo tempo triste. The Infinite Kiss mostrou ter enorme potencial, é das músicas que mais quero ouvir a versão do estúdio. Tava à espera de uma versão acústica da Song For My Father mas veio com a banda toda. Talvez obtasse pelo acústico mas ficou bem. Gostava de saber se no albúm vai ser acústica ou como foi apresentada ao vivo. Brett fez as despedidas e depois voltou com Clowns, único b-side tocado durante o concerto. Penso que foi Brett sozinho a tocá-la (não sei se Colour Of The Night foi Anderson ou Ball no piano). Música porreira, boa para introduzir o encore. A minha música preferida dos Suede veio a seguir, The Wild Ones, Brett a solo, numa nova versão acústica. Soou muito bem, o público ficou maravilhado. Scorpio Rising, uma música já bem conhecida no "mundo" de Brett Anderson foi a única música não-Suede a ser tocada e fica bem ao vivo. Gostei muito do trabalho de Fred Ball nas teclas.
Depois disto, voltamos atrás no tempo com 4 músicas dos Suede: Everything Will Flow, Can't Get Enough, Filmstar e Trash (Trash não podia faltar). Everything Will Flow soou muito semelhante a Suede. Can't Get Enough também, apesar de se notar bem que não é Simon Gilbet na bateria nem Richard Oakes na guitarra. Filmstar também soou muito a Suede. Trash para mim foi onde se notou mais que não era Oakes na guitarra, o solo não saiu tão bem como o original, nem algumas malhas, mas tal como Brett disse, esta é a música dos Suede.

Grande concerto!
Brett é Grande, e os Suede estão vivos.

1 comment:

Fran V said...

i'm glad to read about a concert of brett anderson, and i'm sorprised that he's doin' suede songs as well

and obviously, it will never be like when the guys play the instruments

kisses


F.-
(www.fotolog.com/love_and_poison)