Thursday, December 28, 2006
"Eu Sobrevivi À Devotional Tour"
Uma das minha prendas de Natal foi a edição remasterizada de Songs Of Faith And Devotion dos Depeche Mode.
Como tenho o CD original o que mais me interessou no CD foram as músicas bonus (apesar de também já as ter nas caixas de singles) e a reportagem do albúm (o som tabém está muito melhor, nota-se muito, assim como a versão em 5.1 stereo, está fantástica).
O documentário que vem no DVD chama-se "We were going to live together, record together and it was going to be wonderful". Palavras de Alan Wilder que se adquam muito bem.
Pessoalmente eu poria esta frase "Eu sobrevivi à Devotional Tour", palavras de Martin Gore.
Só vendo reportagens como esta, e principalmente palavras dos membros da banda depois de tudo acontecer, é que vemos a brutalidade desta época, que quase destruiu os Depeche Mode.
O produtor da banda, Flood, vinha de poduzir um dos melhores albúns de sempre "Acthung Baby" dos U2.
O processo utlizado pelo produtor e pela banda resultou muito bem. Viviam todos juntos, numa casa, onde lá estava o estúdio. Passavam o dia a gravar.
Flood quis fazer o mesmo com os Depeche e eles enfiaram-se numa casa em Madrid.
O resultado não foi o esperado. A banda não viveu bem com isso, não tinham a sua privacidade e foram para um processo de quase se odiarem.
Dave Gahan estava numa fase drogas, tinha um estilo de vida à Rock n' Roll. Ele próprio tinha pensado em abandonar a banda se esta não ficasse mais Rock. Felizmente Gahan gostou das cassetes demo enviadas por Martin Gore e decidiu fazer o albúm.
Nas primeiras semanas em estúdio não se passou grande coisa. As ideias não surgiam. Os Depeche começam a explorar outras maneiras de compor.
Alan Wilder passado uma semanas brindou com Flood à "perda de tempo que foram aquelas semanas"
Os Depeche lá gravaram o albúm, e saiu fenomenal. Já um pouco fartos da vida em conjunto que estavam a ter, tiveram que fazer uma tourneé gigantesca.
Songs of Faith and Devotion saiu para as lojas, entrou em número 1 no Reino Unido(nunca antes conseguido pelos Depeche) e foi muito vendido.
A Devotional Tour, infelizmente ia agravar o "pesadelo" da banda. 14 meses por diversos países, a banda estava completamente farta, à excepção de Dave Gahan que estava noutro Planeta.
Muitas discussões, muitos nervos, muito tempo levou a tourneé. Andy Flectcher nem sequer acabou-a. Teve um esgotamento nervoso e voltou para casa. Chamaram um "tour manager" também música para o substituir nos últimos concertos.
Outro episódeos relacionados com esta tourneé tiveram grande impacto na banda, como a dupla tentativa de suicidio de Dave Gahan (já depois de Devotional acabar), o agravamento do problema de alcoolismo de Martin Gore, que o memso a uma apreensão pela polícia ou a hospitalização de uma das cantoras que acomparam os 4 músicos pela tournée.
Enfim, só visto mesmo.
Eu ouvi o albúm várias vezes e digo, é um dos melhores albúns que já ouvi, o melhor desta banda na minha opinião. Tem uma brutalidade inegualável. No meio de tanto stress saiu um grande albúm.
Quanto a Devotional, nunca assisti ao vivo, mas no DVD o concerto é algo de outro mundo. Um espectáculo inimaginável. Cada música é um hino, cada música tem uma força estupenda. (A banda ao vivo foi muito beneficiada pelo palco espectacular desenhado por Anton Corbijn).
A maior perda nesta época, foi a de Alan Wilder, que abandonou a banda, farto e cansado da banda.
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