Na passada quarta-feira os GNR fizeram um concerto especial de celebração do trigésimo aniversário do clássico "Psicopátria" no Rivoli no Porto. O concerto foi inserido no Porto Best Of, uma série de concertos no Rivoli organizada pelo Miguel Guedes e contou com a primeira parte de Lobo.
O concerto de Lobo foi engraçado, contou com músicas originais deles e ainda uma versão de Little Wonder em homenagem a David Bowie e uma versão do Pós-Modernos (com convidados) dos GNR, tema que a banda tem uma versão gravada em estúdio.
Depois entraram os GNR para o verdadeiro concerto e, como era de esperar, começaram com o Pós-Modernos. Estranho ouvir duas vezes a mesma música seguida no mesmo concerto por artistas diferentes.
O concerto da banda portuense foi do princípio ao fim o Psicopátria, seguindo o alinhamento original.
Algumas velhas músicas, como O Paciente e Coimbra B receberam a sua primeira atuação ao vivo mas também ouve tempo para os grandes clássicos como Efetivamente e Bellevue, melhor momento da música. Uma versão mais alargada da música, que soou espectacularmente bem.
O público animou-se com o mítico "vamos para a piscina" no Dá Fundo e no dançável Nova Gente. Como grande apreciador da música, fiquei um pouco um pouco desiludido com a atuação de Cerimónias, uma das minhas músicas preferidas do álbum, que não soou tão bem ao vivo.
Psicopátria acabou com Choque Frontal (To Miss foi colocada como abertura do concerto, já que a música é praticamente um instrumental psicadélico) onde o público estava todo a aplaudir de pé.
O encore consistiu em apenas no novo tema Cadeira Elétrica. Admito que esperava pelo menos umas 3 /4 canções, mas pronto, o concerto acabou bem.
Uma grande noite, e em low-cost (os bilhetes eram apenas 7,5€) que valeu muito a pena e fiquei cheio de vontade de ver um novo concerto dos GNR, desta vez em formato Best Of, ou então, o ideal era que eles celebrassem para o ano os 25 anos do Rock In Rio Douro, o meu álbum preferido deles!
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