Tuesday, June 26, 2012
Rickard Oakes' Interview On Q Magazine
Last week, Richard Oakes, guitarist of Suede and Artmagic, gave an interview for the Q magazine where he talked mostly about his songwriting partnerships. It was a very interesting reading, and, in the end of his words, Richard talked about the music industry in general and how he sees it.
Read it now:
"Having forming a new group Artmagic with Robyn and Britney Spears collaborator Sean McGhee, Suede guitarist Richard Oakes (left) examines what makes the best songwriting partnerships - including his collaborations with Brett Anderson - work.
There are so many different ways to write a song. When I first started writing at 14, I would give cassettes of chord progressions to my friend Peter and he'd pair them up with one of the many sets of lyrics he'd been writing that week. Staple them together and you have a song. No rehearsing, just record it immediately.
With Suede it was a lot more traditional. I'd give home demos to Brett; he'd take them away and come up with melodies and bits of lyrics. When he felt they were fully formed enough, we'd rehearse them as a band. There were rare occasions when things would get written spontaneously in a room together, or a rehearsal jam would suddenly take shape, but mostly co-writes were written separately.
With Artmagic, it's different again. I was throwing a lot of home-written music at Sean, but he'd want to write to it while I was in the room with him - something unusual for me; I'd never been invited to take part in the melody writing before. Sean has a very immediate reaction to the music, and seems to pinpoint the emotion perfectly in the lyrics he comes up with. We've attempted some spontaneous writing, and I think our next album will have a bit more of that on it, but Become The One You Love is largely based on music I'd written when between bands.
Writing for Suede meant writing with the band in mind, so the music had to fall within a certain area in order for it to become a Suede song. With Artmagic there are fewer people but more options - the palette was and is wide open. That's why we see Artmagic as a project, rather than a band.
If you can successfully avoid pigeonholing, you've done the hardest job, other than getting in the Top 10! Saying that, I can't understand how so many chart hits have so many writers involved, especially when the songs are so simple. It serves to prove that making chart music now seems more about following a mathematical formula, and I only understand music that is about self-expression rather than calculation. I think we need great songwriters delivering great performances. Shows like The X-Factor have fooled people into thinking that songs are separate from, and secondary to, the performers. They aren't."
Saturday, June 23, 2012
Artmagic's First Video
Artmagic, the band formed by Richard Oakes and Sean McGhee, released yesterday their first videoclip, from the group's first single "Forever In Negative".
The song is truly amazing, one of the best I have listened so far, but, in my opinion, the video is not as high as the song. It is very simple and it only features McGhee. But it is good for a first single. It was created by Eva Voutsaki & Matt Bonham.
Forever In Negative is the first single from the forthcoming album "Become The One You Love" that will be released on 25th of June.
Enjoy the video.
The song is truly amazing, one of the best I have listened so far, but, in my opinion, the video is not as high as the song. It is very simple and it only features McGhee. But it is good for a first single. It was created by Eva Voutsaki & Matt Bonham.
Forever In Negative is the first single from the forthcoming album "Become The One You Love" that will be released on 25th of June.
Enjoy the video.
Wednesday, June 20, 2012
Never Mind The Bollocks To Be Reissued (Again)
Never Mind The Bollocks, the classic punk album from the 70's by the Sex Pistols, will be re-released to celebrate its 35th anniversary. No tracklist has been revealed yet but, rumors over the internet says that it will be a super deluxe 4CD set and a cheaper 2CD set. Originally released in 1977, the album has a 30th anniversary edition that is a 180 gram vinyl LP format that includes a 7" insert of "Submission" and a poster, as originally released on 28 October 1977. It is expected to go out on 14/09/2012
Mudança de Idioma/ Change Of Language
Visto que eu irei emigrar durante uns 5 ou 6 meses a partir de Agosto e que, como constatei à pouco tempo, o meu inglês está uma miséria, vou fazer o esforço de o praticar um pouco e, se correr bem, começar exactamente por aqui. Assim sendo, provisoriamente, nos próximos tempo tentarei escrever os "posts" em inglês.
Due to the fact that I will emigrate for about 5 or 6 months starting in August and that, as I noticed a while ago, my English is a misery, I will make the effort of practicing it a little and, I'll start right here. Thus, provisionally, from now on I'll make the posts in english.
Wednesday, June 13, 2012
Wired Together
Quando ouvi a música "Trash" na televisão há 2 ou 3 anos apressei-me em comprar o primeiro álbum dos The Whip, "X Marks Destination". O CD é óptimo, um indie electrónico bastante dançante. Foi algo muito refrescante que aind ouço com muita frequência.
Ouvi o single de lá extraído, "Movement" e, à primeira escuta não fiquei muito impressionado. No entanto ouvi o resto das músicas e devo dizer que fiquei impressionadíssimo.
Em primeiro lugar devo realçar que Danny Saville, teclista e um dos compositores da banda, saiu. Com isto, estava à espera de uns Whip menos electrónico e mais virado para o Rock, com mais guitarras. Surpreendentemente foi exactamente o contrário que aconteceu. Bruce Carter compôs músicas muito mais baseadas em teclados e em ritmos electrónicos. E soou imenso bem!
A banda é confunde-se mais agora com algo que passe numa discoteca do que com uma banda indie. As músicas estão todas aceleradas, com batidas fortes, refrões simples e repetitivos (como no álbum de estreia), e imenso dançáveis. Talvez este factor, o "dançável", tenha tido grande importância para escolher "Movement" como single mas, mesmo assim, acho que há momentos muito melhor no álbum.
"Keep Or Delete" é uma introdução perfeita, começando devagar e, posteriormente ficando uma mistura gigante de sons e vozes robóticas, "Secret Weapon" é algo mais "catchy" que entra bem no ouvido, "Shake" é, provavelmente, o melhor momento do trabalho, o pré-refrão e o refrão são estupidamente poderosos, com a voz de Carter e Fiona Daniel ao mesmo tempo em palavras curtas. Se o "lema" do primeiro CD era "I Wanna Be Trash" o lema de Wired Together é "The Only Thing That's Left To Do Is Shake". A forma como o "Shake" sobe de tom no refrão é perfeito. É impossível ficar quieto com esta música.
"Intensity" é a música que dá o nome ao álbum (pelo magnífico refrão), "Riot" é um industrial pesado assim como "Metal Law" (mas esta música será talvez o momento menos conseguido do trabalho). "Best Friend" é viciante, e "Slow Down" a batida feliz e melancólica com que "Wired Together" devia acabar.
Este trabalho parece ter passado completamente ao lado da imprensa e do sucesso mas, para mim, vem só provar que os Whip são das melhores bandas deste género da actualidade.
Aconselho vivamente, fiquem com "Shake".
Monday, June 11, 2012
Apanhado Pelas Câmaras
Andava a SIC à procura de fãs de Suede na primeira fila portugueses, e parece que o único lá na frente naquela zona era eu!
Fica aqui a mini entrevista.
Fica aqui a mini entrevista.
Saturday, June 09, 2012
O Melhor Concerto Da Minha Vida
Relembro que este foi o primeiro festival da banda britânica deste ano, eles que não tocavam desde Dezembro na Rússia. Aí eles estrearam muitas músicas e a expectativa era então enorme, o que levou a fãs de várias parte do mundo ao Porto.
Cheguei relativamente cedo ao festival (não tão cedo como gostaria visto ter um exame no dia a seguir) e fiquei logo admiradíssimo com a afluência que este estava a ter. Uma fila enorme, bastantes estrangeiros, mais de 50% segundo dados oficiais. O festival está óptimo, o recinto é enorme, cheio de actividades para quem quiser passar lá uma boa tarde de sol (ou chuva). Mal cheguei dirigi-me logo ao palco optimus para garantir lugar na primeira fila e lá juntei-me a alguns fãs dos Suede estrangeiro que se foram reconhecendo pelas camisolas.
O primeiro concerto foi de Yann Tiersen que eu conhecia apenas por nome. Mas devo dizer que foi um excelente concerto, irei estar mais atento ao artista francês.
Depois de uma longa espera, e de ser entrevistado pela SIC o que me levou a aparecer no Jornal da Noite, lá chegou o aguardado concerto dos Suede.
As luzes apagaram-se, e começou a tocar "Bodies" dos Sex Pistols, música que os Suede já fizeram uma cover. Depois a já tradicional música de intro para entrar a banda toda. Brett, como sempre, foi o último a subir ao palco.
A banda abriu com a energética "This Hollywood Life" a mostrar imensa energia. Anderson esteve completamente impecável com uma voz puxante, a fazer poses para os fotógrafos, e a aclamar Richard Oakes enquanto este fazia o solo. Em seguida entramos numa onda de Coming Up com "Trash" (a música celebração dos Suede) e "Filmstar". O vocalista era uma autêntica pantera em palco. Recuando uns anos, segui-se o primeiro grande êxito da banda, "Animal Nitrate" e o single de apresentação de Dog Man Star, "We Are The Pigs". Talvez pelo The Drowners ter feito 20 anos há bastante pouco tempo segui-se um fantástico Lado B desse single, "To The Bids". O efeito "calamidade/partir tudo" que a banda tem no fim da música foi perfeito da parte de Oakes. Para descansar um pouco seguiu-se a, provavelmente, música mais romântica da banda "The Wild Ones" e depois a super recente "Sabotage" que estará ao que tudo indica no próximo álbum de originais. Sabotage sofreu alguma alterações, para melhor a meu ver, letras mudaram, e uma ou outra parte melódica, o que a fez mais emocional e de tirar o fôlego. Nessa música a guitarra de Richard teve de ser afinada a meio, mas as teclas de Codling resolveram bastante bem. Depois do descanso, "She", "Killing Of A Flashboy" e "Can't Get Enough" partiram tudo mais uma vez, sendo as três músicas agressivas e bastante Rock. She é, como em todos os concertos, um dos grandes momentos da noite. Depois veio "Everything Will Flow" uma música que em 1999 foi bastante bem recebida em Portugal, lembro-me perfeitamente que de hora em hora passava no velhinho Sol Música. Brett desceu de microfone na mão e pôs os ouvintes todos a cantar nesta. "So Young" e "Metal Mickey" soaram como se fosse a primeira vez que tivessem sido tocadas, e nem a falha que o cabo da guitarra do Richard teve durante um minutito foi suficiente para a música soar menos brutal. A seguir, algo completamente imprevisível! "Stay Together" foi tocada! A música, mal amada pela banda durante muito tempo, parece estar a ressurgir. Aliás, contam-se pelos dedos as vezes que esta música subiu aos palcos. Em 94 deve ter sido tocada uma meia dúzia de vezes quando foi lançada mas depois disso, só uma vez em 2003 e outra em 2011 (em concertos especiais em que tocaram álbuns inteiros) foi tocada. O Porto teve o privilégio de ouvir tal raridade. Durante esta música a luz do palco foi abaixo quase toda (só ficou a capa do single atrás), mas como Brett disse "Não fazemos ideia o que aconteceu às luzes, vamos continuar de qualquer forma". "New Generation" foi a próxima e depois a primeira despedida com o clássico "Beautiful Ones."
As pessoas queria mais e a banda voltou para trás para interpretar "Saturday Night". Anderson desceu as escadas, cumprimentou os fãs todos, inclusive eu e despediu-se em grande. Esta tem sido a música de encerramento dos concertos durante os últimos 2 anos e pensei mesmo que eles iam ficar por ali. Mas, por surpresa, Richard Oakes vai buscar a guitarra acústica e começa a entoar o hino "Still Life". Fiquei perplexo e ainda para mais, nesta música, o resto da banda para além do vocalista e guitarrista abandonam o palco. Tal não aconteceu e estranhei imenso. Pensei que talvez fossem tocar outra música e terem ficado lá para se despedirem mas, quando a música acabou, a parte orquestral desta (que a banda sempre pôs no fim dos concertos em gravação) foi tocada por Codling, Oakes, Osman e Gilbert. Que momento fantástico, soou melhor que nunca, na perfeição mesmo. Salvo erro só tinham feito isto duas vezes na carreira toda (nos concertos de comemoração de Dog Man Star). Fiquei pasmo e também os fãs que os seguem para todo o lado à minha volta ficaram. Brutal, incrível, estupendo, não tenho palavras mesmo.
Realço que, ao contrário do ano passado, aqui os Suede estavam a tocar à frente de um pano branco que passava as imagens de álbuns e singles à medida que eles iam tocando as músicas. Dá outro ambiente!
Assim ficou um concerto espectacular, o melhor da minha vida pois achei-o superior ao que vi deles em 2002 e em 2011. Ainda estou babado.
Fiquem com o vídeo desta mítico momento.
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